Onde
EdA – Espaço das Artes
Endereço: Rua da Praça do Relógio, 160, Cidade Universitária, Butantã, São Paulo, SP
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Reprodução fotográfica: diálogos entre técnica e poética 
21/08/2024, quarta, das 19h às 21h 

O suposto caráter objetivo da fotografia tem sido usado desde a criação dessa  tecnologia para nos aproximar do que é distante no espaço e no tempo. Nesta mesa, a partir das  questões enfrentadas por Isabella Finholdt no trabalho de digitalização das fotografias  analógicas da antropóloga Lux Vidal, por Gabriela Giannotti em suas obras, que aproximam e  mesclam desenhos e fotografias, e por Celina Yamauchi quando problematizou a materialização  das imagens artísticas nos volumes da dissertação e tese em Poéticas Visuais, pretende-se  conversar sobre as operações objetivas e subjetivas envolvidas na reprodução fotográfica. 

Participantes: Isabella Finholdt, Gabriela Giannotti, Celina Yamauchi e João Musa (mediação).


Ensaio fotográfico: edição, memória e impressão 
22/08/2024, quinta, das 19h às 21h 

A mesa aborda o ensaio visual considerando suas especificidades e potências a partir  da reflexão sobre os trabalhos de Mariana Chama, Paulo Penna e Ilana Bar. São tratadas  questões como o entendimento do ensaio a partir de Jorge Larrosa e Jean Starobinski, a  experiência de elaboração e impressão do livro, a construção de narrativas a partir de arquivos  pessoais e a relação da fotografia com outros meios. 

Participantes: Ilana Bar, Paulo Penna, Mariana Chama e André Leite Coelho (mediação).


Tirar uma foto? Fazer uma foto? O corpo implicado, o gesto fotográfico
26/08/2024, segunda, das 19h às 21h 

A mesa discute diferentes camadas da prática fotográfica: a presença social de quem  porta uma câmera, com um gesto que cria imagens em frações de segundos; o encontro entre  quem fotografa e a pessoa fotografada; e a circulação dessas imagens resultantes. Para tanto,  pesquisadoras e pesquisadores discorrem sobre diferentes formas de posicionar o corpo em  relação ao espaço e ao Outro — compreendido aqui como conceito de alteridade — no momento  da captação fotográfica e em múltiplos contextos, tanto nas experiências do que é fotografar na  São Paulo de 2024, quanto a partir de referências como a produção da revista japonesa de  contracultura Provoke

Participantes: Rafael Aguaio, Maria Fernanda Miguel, Inês Bonduki e Lucas Eskinazi (mediação).


Não ficou como eu via: perfis de cor e impressão 
28/08/2024, quarta, das 19h às 21h 

A distância entre a cor ideal e a cor real em uma impressão pode gerar frustrações e  nos fazer dizer “não ficou como eu via”. Melhor: “não ficou como eu queria”. O desejo por uma  imagem sonhada depende, para se viabilizar, de questões técnicas de tradução e interpretação  dos arquivos digitais em diferentes softwares e impressoras. Há conhecimentos que calibram  não só telas e perfis de papéis, mas também a própria percepção conjugada com as ferramentas  que materializam a imagem digital. A partir das experiências de João Musa, Marcelo Hein e  Eduardo Monezi, a mesa reflete sobre a distância entre o que vimos, o que foi registrado e a  imagem, depois, impressa. 

Participantes: Marcelo Hein (convidado), Eduardo Monezi (convidado), João Musa e Rafael  Aguaio (mediação). 


Relações entre imagem e palavra 
29/08/2024, quinta, das 19h às 21h 

A mesa discute a criação de imagens em diálogo com a construção textual. A partir de experiências criativas pessoais e da análise da obra de artistas como Virginia Woolf, Arthur 

Omar, dentre outros, a conversa propõe reflexões como a fotografia e sua obediência em relação  ao contexto em que é vista, a transposição da sintaxe textual para a imagem fotográfica segundo  Pasolini, a ekphrasis: o texto que descreve imagens reais ou imaginárias, entre outras interações  entre imagens e textos. 

Participantes: Filipe dos Santos Barrocas, Lucas Eskinazi, Helena Küller, André Leite Coelho e  Nrishi Mahe (mediação). 


Processos históricos de captação e impressão fotográfica 
09/09/2024, segunda, das 19h às 21h 

Participantes: Roger Hama Sassaki, Claudio Mubarac (convidado), Ricardo Mendes (convidado)  e Filipe dos Santos Barrocas (mediação). 

A mesa discute as histórias das tecnologias fotográficas. Aborda assuntos como a obra  de Militão Augusto de Azevedo, realizada em chapa úmida de colódio e investigada por Roger  Sassaki em seu mestrado, bem como antecedentes que contribuíram para a formulação da  cultura visual fotográfica em seus primeiros anos de divulgação. Claudio Mubarac explora tais  percursos, analisando sobrevivências e rupturas no período que compreende desde o início da  modernidade ocidental, no último decênio do século XV, até o século XIX, e Ricardo


Minibios dos participantes 

André Leite Coelho (São Paulo, 1986) é artista e pesquisador. É doutor em artes pela ECA-USP.  Seu trabalho investiga os meios fotográficos e a cultura visual contemporânea e já publicou  artigos e ensaios tanto visuais quanto textuais em revistas como Ars (ECA-USP), Pós (EBA UFMG), Arte & Ensaios (EBA-UFRJ), entre outras. Teve obras expostas em instituições e eventos  como o Instituto Moreira Salles, o Festival Imaginária, e o Festival de fotografia de Tiradentes.  Trabalha como pesquisador no Sesc São Paulo, tendo atuado na supervisão da digitalização do  acervo fotográfico e gráfico textual do Sesc Memórias. 

Celina Yamauchi é bacharela em Artes Plásticas, Mestre e Doutora em Artes pela ECA-USP.  Leciona na graduação do Centro Universitário Armando Álvares Penteado (FAAP) e atua como  professora e curadora de programação das oficinas de fotografia no Instituto Moreira Salles  (IMS). Seu trabalho procura articular o fotográfico imbricando seus conhecimentos dos sistemas analógico e digital na fabricação de imagens-dispositivos. Suas obras estão presentes na coleção  do MAM São Paulo, do MASP, do MAC USP e da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Expôs as  fotografias da tese intitulada De prata e de tinta na Biblioteca Mário de Andrade que passaram  a integrar o acervo municipal. 

Claudio Mubarac (Rio Claro, 1959) graduou-se em Artes Plásticas pela ECA/USP, em 1982,  onde defendeu seu doutorado em 1998. Entre 1983 e 2003, lecionou gravura e desenho na  FAAP e foi orientador do Ateliê de Gravura do Museu Lasar Segall, cuja coordenação assumiu a  partir de 1989. Desde 2004, é professor de desenho e gravura da ECA-USP, com dedicação  exclusiva, na graduação e Pós-Graduação, tendo obtido a livre-docência em 2010. É Professor  Titular de Desenho desde 2019. Tem obras em vários acervos, como na Pinacoteca do Estado  de São Paulo, MAM-SP e MAM-Rio, MAC-USP, Museu Nacional de Belas-Artes, Gabinete de  Estampas da Biblioteca Nacional da França, entre outros. Realizou mais de 160 exposições a  partir de 1980, individuais e coletivas, dentro e fora do Brasil. Recebeu bolsas de estudo, como  para o Tamarind Institute, Estados Unidos (1993); Cité Internationale des Arts, França (1999),  entre outras. Como curador, destacam-se as mostras O desenho estampado: a obra gráfica de  Evandro Carlos Jardim (2005), “Das dez mil faces: a gravura de Madalena Hashimoto” (2008),  para o Instituto Moreira Salles; e “Xilo: corpo e paisagem”, para o SESC Guarulhos e SESC  Pinheiros (2018/2019). Publicou em 2019 o livro “Sobre o desenho no Brasil”, pela Editora da  Cidade. 

Eduardo Monezi (São Paulo, 1969) é formado em Engenharia de Produção e trabalha na  indústria gráfica há 34 anos. Depois de passar pelas gráficas Burti e Atrativa, como gestor da  pré-impressão foi convidado a solucionar as questões técnicas da produção de livros de arte da  editora Cosac&Naify. Desde 2007 atua como gerente de pré-impressão e de novas tecnologias  na gráfica Ipsis, tendo sido responsável pelo desenvolvimento das técnicas como FullBlack4Gray e +Color, utilizadas nos livros e publicações de clientes como IMS (Revistas Serrote ZUM), MASP-SP, MAM-SP, além de projetos de catálogos e livros de artistas. 

Filipe dos Santos Barrocas (Lisboa, 1982), artista multidisciplinar e pesquisador, vive e trabalha  em São Paulo desde 2010. O trabalho que vem desenvolvendo, a partir da fotografia, situa-se  na intersecção entre as artes visuais e as performativas. Atualmente finaliza o doutorado em  Artes Visuais na Universidade de São Paulo, onde investiga as representações do passado  colonial português na história da arte brasileira. É mestre pela mesma instituição, desde 2015,  com pesquisa sobre a relação entre fotografia e literatura, publicada com o apoio do ProAC 2014  na edição de autor “O corpo neutro”. 

Gabriela Giannotti (São Paulo, 1997) é artista, formada em Artes Visuais pela ECA-USP e  atualmente cursa o mestrado na mesma instituição. É assistente das oficinas de fotografia no  Instituto Moreira Salles e integrante do coletivo Excedente Gráfico. 

Helena Küller (São Paulo, 1990) é ilustradora, artista visual e escritora. Ao longo dos anos tem  trabalhado com publicações independentes e livros ilustrados, e sua pesquisa está voltada principalmente para relações entre artes visuais e literatura, o livro como suporte e intersecções  entre técnicas tradicionais e digitais. Doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e  Artes de São Paulo, atualmente cursa Pedagogia na Univesp com o objetivo de trabalhar na  Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental. 

Ilana Bar é artista, fotógrafa e pesquisadora. Bacharel em fotografia pelo Centro Universitário  Senac e mestre em Artes Visuais pela ECA-USP. Vive e trabalha entre as cidades de Atibaia e  São Paulo. Seus projetos e pesquisas envolvem o universo familiar, laços afetivos com pessoas  e espaços. Em 2010 foi contemplada com o 1º lugar no 8º festival internacional da imagem  fotográfica em Atibaia. Em 2017 participou da exposição International Discoveries VI – Fotofest  em Houston- TX com a série transparências de lar. Esta mesma foi contemplada com o Prêmio  Nacional de Fotografia Pierre Verger 2016 /2017 e o Prêmio Nera Di Verzasca, 2018 em  Verzasca foto festival, Sonogno, Suiça. 

Inês Bonduki (São Paulo, 1984) é fotógrafa, artista e pesquisadora. Arquiteta-urbanista pela  FAU-USP, mestre e doutora em Artes Visuais pela ECA-USP. Pratica e pesquisa os  entrelaçamentos entre território, corpo e imagem fotográfica há 20 anos. Desde 2016, ministra  cursos em instituições culturais como Instituto Moreira Salles, Fundação Ema Klabin, SENAC,  SESC; entre 2020-23, coordenou o Grupo de Estudo em Fotografia e Experiência. Tem trabalhos  expostos e em acervos no Brasil (Museu da Cidade de SP, Instituto PIPA, Adelina Instituto) e  outros países (Museu Nacional de Tucumán, Arquivo Municipal de Lisboa, Thomas J. Watson  Library); recebeu os Prêmios Conrado Wessel (2015) e Foto em Pauta (2016) pelo seu livro  Linha Vermelha (2017), e Militão de Augusto Azevedo (2022) com Origem-Destino (2023). Vive  e trabalha em São Paulo, mas gosta de se conectar com lugares distantes. 

Isabella Finholdt (1993) é uma fotógrafa e fotojornalista freelancer. Possui bacharelado e  mestrado em artes plásticas – fotografia, e desenvolve projetos documentais de longa duração  sobre sua comunidade desde 2018. Contribui para a mídia nacional e internacional, cobrindo  matérias sobre direitos humanos, juventude e questões socioambientais e culturais. 

João Musa (São Paulo, 1951) é graduado em Engenharia pela Poli USP, Mestre e Doutor em  Artes pela ECA-USP onde é atualmente professor livre docente responsável pela área de  Fotografia junto ao Departamento de Artes Visuais. Dentre sua produção artística/ fotográfica,  editou e imprimiu os ensaios fotográficos Um Inverno e Depois do Inverno para exposição  individual no Instituto Tomie Ohtake e respectivos livros. Publicou 24×36 centrado na pesquisa  em imagens nato-digitais, Vila Prudente , projeto realizado entre 1979 e 1981 e preparou os  arquivos das reproduções para o livro de Paul Strand editado pela EDUSP. Realizou a  documentação fotográfica das obras do pintor Alfredo Volpi para o catálogo raisonné Coordena  o Grupo de Pesquisa em Impressão Fotográfica – GPIF (CNPQ) no Departamento de Artes  Visuais desde 2010. 

Lucas Eskinazi, pesquisador e artista, nasceu no Rio de Janeiro em 1990. É mestre em Poéticas  Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e atualmente cursa o doutorado na mesma instituição. Com Nina Guedes, traduziu o livro A imagem fantasma  (Editora 34, 2024), de Hervé Guibert e o ensaio Potências do falso (Revista Ars, 2018), de Eric  Baudelaire . Teve trabalhos expostos em São Paulo no Museu de Arte Contemporânea da USP,  no Instituto Moreira Salles, no Centro Cultural São Paulo, e vem participando regularmente de  festivais de cinema como a Mostra Tiradentes e o Festival Ecrã. 

Marcelo Hein (1986) é fotógrafo e impressor. Desenvolve trabalhos em campos experimentais  passando pela captura de imagens, revelação, digitalização e impressão, tanto para si mesmo  como para outros fotógrafos. Trabalhou em estúdios de impressão em São Paulo e Portugal.  Atualmente, é integrante da equipe digital no instituto Moreira Salles e fundador do Ateliê Trapo, local em que desenvolve pesquisas sobre diferentes técnicas de impressão digital e reprodução  da imagem. 

Maria Fernanda Miguel (Ribeirão Preto, 1998) é artista visual formada pela Escola de  Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde hoje cursa o mestrado em Poéticas  Visuais. Iniciou seu percurso de pesquisa em fotografia durante a graduação como bolsista de  Iniciação Científica, ao que deu (e dá) continuidade com as pesquisas de conclusão de curso e de  pós-graduação. Com o fotolivro Cospe Sangue (2021) foi selecionada pela Convocatória de  Fotolivros do Festival Zum (2021) e finalista do 28º Programa Nascente (2021). Teve seu  trabalho exposto no Instituto Moreira Salles Paulista, no Festival de Fotografia de Tiradentes,  no Centro Universitário MariAntônia, entre outros. É membro do Grupo de Pesquisa em  Impressão Fotográfica desde 2021. 

Mariana Chama é fotógrafa, pesquisadora e doutoranda em Poéticas Visuais pela ECA/ USP.  Investiga a construção do ensaio fotográfico a partir da elaboração de maquetes de livro, tendo  a edição e a impressão como elementos fundamentais. Ministra cursos livres em instituições  como IMS e unidades do SESC. 

Nrishi Mahe (São Paulo, 1979) é fotógrafo, graduado em Ciências Sociais pela Universidade de  São Paulo, onde direcionou o curso para a área de Antropologia. Em 2018 concluiu o mestrado  em Poéticas Visuais pelo Programa de Pós Graduação em Artes Visuais e no momento cursa o  doutorado pela mesma instituição. De 2012 até 2017 foi colaborador e prestador de serviços no  Laboratório Fotográfico Bete Savioli Produções, responsável pela revelação de negativos,  ampliações e acabamento de imagens fotográficas. Desde 2017 trabalha no Núcleo Digital do  Instituto Moreira Salles, no setor de digitalização. 

Paulo Penna (1970) vive e trabalha em São Paulo. Doutor em artes pela Universidade de São  Paulo, fez pós-doutorado na mesma instituição, com um período de estágio pós-doutoral na  Universidade do Quebec em Montreal. Fez estudos de pós-graduação na Byam Shaw School of  Arts. Coordena desde 2006 o Ateliê de Gravura do Museu Lasar Segall. Trabalha na Casateliê  e leciona no Centro Universitário Belas Artes. Apresenta seu trabalho em exposições coletivas  e individuais. Realizou os projetos de arte pública ” Pélago” e “Tamanduateí” na cidade de São Paulo. Possui obras em coleções particulares e públicas, como Pinacoteca do Estado de São  Paulo, Museu de Arte Brasileira e Museu de Arte Contemporânea Dragão do Mar. 

Rafael Aguaio (1992), artista e professor, desenvolve a sua prática artística no centro de São  Paulo, onde nasceu e vive. Em 2015 ganhou o prêmio de artes visuais do 23º Nascente USP com  a série fotográfica Litoral. Em 2017 terminou a graduação em artes com o livro de fotografias  Paisagem Segundo São Paulo. Entre 2019 e 2023 foi professor de desenho e fotografia no  ensino superior. Seu mestrado em poéticas visuais na ECA USP, sob a orientação de Marco Buti,  dá continuidade às práticas cotidianas entre o ateliê e a cidade. Participou de diversas exposições  coletivas no Estado de SP e publicou ensaios visuais nas revistas Têmpera (UNIVASF) e Rebento (IA-UNESP). 

Ricardo Mendes é pesquisador na área de artes, com ênfase em história da fotografia, atuando  principalmente nos seguintes temas: historiografia, crítica historiográfica e ações documentais.  É doutorando em história social pela FFLCH-USP. Coordena o site de referência em história da  fotografia no Brasil FotoPlus desde 1997. Atuou na Divisão de Pesquisas do CCSP e no  Arquivo Histórico de São Paulo. Organizou em 2013 o livro Antologia Brasil, 1890-1930:  pensamento crítico em fotografia

Roger Hama Sassaki (São Paulo, 1977) é bacharel em fotografia pelo SENAC-SP e Mestre em  Poéticas Visuais pela ECA-USP. Iniciou na fotografia na área de documentação fotográfica de  comunidades brasileiras e também do cenário artístico, principalmente musical, da cidade de São  Paulo. Em 2011 produziu sua exposição individual fotográfica sobre a região do sertão mineiro  na Universidade de Paris, Sorbonne, a convite da instituição. Em 2012, inicia um processo de  resgate de processos históricos fotográficos em seu ateliê em SP. Para a divulgação das  pesquisas, funda o blog Imagineiro (imagineiro.com.br) e tem sido convidado por instituições de  ensino de artes visuais para ministrar cursos e demonstrações de processos para estudantes de  fotografia e outras artes. Foi contemplado duas vezes pela Bolsa Funarte de Estímulo à  Conservação Fotográfica Solange Zúñiga para a produção de manuais práticos em processos  fotográficos, como negativos do século 19 e impressão em albúmen.